sábado, 26 de maio de 2012

6. Mais médicos

Enquanto aguardava o dia marcado para o tap-test (veja artigo "Enfim uma solução, a válvula!"), agendei uma nova consulta - é, eu estava realmente desesperado. Era um médico especialista em hidrocefalia, líder de um grupo de estudos em um hospital público muito respeitado.

Agendei a consulta e desmarquei em seguida. É que após o agendamento, lá fui eu novamente ao Google procurar referências sobre o neurocirugião. Para minha surpresa, ele fazia parte da equipe do médico que eu havia acabado de consultar - aquele que marcou o tap-test. Não valia a pena!

Achei sensato voltar ao médico do plano de saúde. Eu não havia gostado da última opinião - temos apenas que acompanhar e você precisa tomar um calmante - achei que ele deveria saber de meus passos recentes.

- Havíamos combinado de acompanhar sua hidrocefalia - foi a primeira frase dele após o bom dia.

Ele tinha razão, eu havia esquecido desta orientação. Claro, esqueci porque não estava confiando muito nas opiniões dele, mas obviamente preferi não explicar (rs). Depois de uma conversa muito rápida - típica de consultas com a maior parte dos médicos de planos de saúde - saí de lá com mais um pedido de ressonância magnética do encéfalo.

Marquei o exame e fui atrás de mais um médico enquanto isso - haja desespero. Bom, hoje sei que desespero não é a palavra certa, eu estava apenas ouvindo meu coração. Em paralelo continuava freneticamente pesquisando o Google, estava ficando um especialista no assunto.

Para não me perder, criei um arquivo com minhas principais descobertas - como uma descrevendo nosso lago interno, uma definição muito útil e didática descrita pela Dra. Silvia Helena Cardoso, da Unicamp, em 
http://www.cerebromente.org.br/n02/fundamentos/ventriculos.htm:

Ventrículos Cerebrais: Nosso Lago Interno
Nós temos água no cérebro e na medula espinhal. Por que? Primeiro, para sustentá-los e amortece-los contra choques. Segundo, para "limpar" resíduos do metabolismo, drogas e outras substâncias que se difundem no cérebro através do sangue, além de servir como meio de difusão de células de defesa imunológica e de anticorpos. Terceiro, para nutrir o epêndima e estruturas periventriculares.
O fluído do cérebro é chamado de líquido céfaloraquidiano (líquor) ou fluído cérebro-espinhal. O líquor é um líquido claro, com pequenas quantidades de proteína, potássio, glicose e cloreto de sódio. Se o crânio for subitamente deslocado, a densidade do líquor serve para reduzir o impacto entre o encéfalo e os ossos do crânio, reduzindo por meio disso, danos concussivos. Se o cérebro ou os vasos sanguíneos que o irrigam aumentam de volume, o líquor é drenado e diminui a pressão intracraniana, para manter o volume constante.  

No próximo artigo comento a consulta seguinte, A MELHOR DE TODAS!

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